Na manhã do segundo dia de paralisação, 20 de junho, trabalhadoras e trabalhadores técnico-administrativos em educação da Universidade Federal de Juiz de Fora, participaram de um ato público em frente ao Fórum da Justiça do Trabalho. Com início às 9h, a manifestação reuniu também representantes da Associação dos Professores do Ensino Superior (Apes), Diretório Central das e dos Estudante (DCE) e Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário no Estado de Minas Gerais (Sitraemg). Convocado pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), o movimento acontece hoje em todo o país, em defesa dos serviços públicos, pela revogação da EC 95 (também conhecida como teto dos gastos, que congela por 20 anos investimentos públicos com educação, saúde e assistência social no Brasil), e em defesa da data base para os servidores públicos.
A paralisação para os dias 19 e 20 de junho, foi aprovada em assembleia geral na última segunda-feira, 18 (leia).
Uma grande luta de todo o funcionalismo público, a data base será pautada na sessão ordinária do Supremo Tribunal Federal, com início às 14h, sendo “servidor público” a sexta pauta a ser discutida. A sessão será transmitida pela TV Justiça (você pode acompanhar pelo link https://bit.ly/2tuJ2if). A data base trata-se do direito de revisão anual de salários de servidores públicos federais. Há 20 anos, na reforma administrativa que aconteceu em junho de 1998, a Constituição brasileira passou a garantir, através da emenda constitucional n° 19, que trabalhadoras e trabalhadores tem direito à data-base. Mas para os servidores públicos é necessária a criação de uma lei específica para garantir essa revisão salarial anual. Impasse este que pode ser solucionado com a votação hoje no STF.
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