É hora de ocupar as ruas e o campus para mostrar que a nossa luta segue viva e com força! Nos dias 22 e 23 de maio, quinta e sexta-feira, as trabalhadoras e os trabalhadores técnico-administrativos em educação (TAEs) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG) estarão em paralisação, como parte das 48 horas de mobilização nacional convocadas pela FASUBRA Sindical. A paralisação tem como objetivo cobrar do governo federal o cumprimento integral do acordo firmado após a greve de 113 dias realizada em 2024.
Durante a paralisação, o SINTUFEJUF realiza um grande ato na quinta-feira, 22, com concentração a partir das 13h em frente à Reitoria da UFJF. A manifestação seguirá em caminhada por todo o anel viário do campus, ocupando uma das pistas, com palavras de ordem e bateria. O ato marca a indignação da categoria frente à morosidade na execução dos compromissos assumidos pelo governo.
Além do ato em Juiz de Fora, o SINTUFEJUF também integrará a Caravana Nacional a Brasília, convocada pela FASUBRA. A delegação parte no dia 21 de maio e retorna no dia 23, com o objetivo de reforçar a pressão nos ministérios e no Congresso. É na rua e na capital que vamos conquistar as mudanças que a nossa categoria precisa!
O objetivo é dar visibilidade à pauta de reivindicações que segue com pontos fundamentais ainda pendentes de implementação, como:
Na UFJF e no IF Sudeste MG, a categoria já havia aprovado por unanimidade, em assembleia realizada em 25 de março, a suspensão das atividades sempre que houvesse reuniões com o MEC ou com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), como parte do calendário nacional de lutas.
O SINTUFEJUF também dialogou com a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progepe) da UFJF para garantir o fechamento do ponto eletrônico nos dias de paralisação. A solicitação foi acatada tanto para o dia 22, quanto para o dia 23.
De acordo com o coordenador de comunicação do SINTUFEJUF, Luiz Roberto, o sindicato faz um chamado amplo à participação de todas e todos — sindicalizados ou não — no ato de quinta-feira. “É hora de ocuparmos o campus e mostrarmos nossa força. Só com unidade e mobilização conseguiremos conquistar a valorização que merecemos. Junte-se a nós nessa luta!”, convoca Luiz Roberto.Chega de promessas não cumpridas! A categoria exige respostas concretas. Enquanto o governo anuncia bilhões em investimentos para obras por meio do Novo PAC, nossas instituições seguem sem recursos para manter as atividades básicas do cotidiano — como água, luz, limpeza, vigilância e bolsas estudantis. Sem custeio, não há universidade funcionando plenamente! Esse é um projeto que afeta o ensino, a pesquisa e a extensão, e atinge diretamente a população, especialmente os mais pobres, que mais precisam da educação pública.
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