SINTUFEJUF solicita à Fasubra que interceda junto ao governo federal para inclusão de colégios de aplicação e institutos federais no Programa Nacional de Segurança nas Escolas

24/04/2023

O SINTUFEJUF encaminhou um ofício à Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) solicitando que a mesma interceda junto ao governo federal para incluir a rede federal de ensino no Programa Nacional de Segurança nas Escolas.

Devido aos recentes ataques às instituições escolares, o ministério da justiça publicou, no dia 12 de abril, um edital liberando R$150 milhões para escolas estaduais e municipais. A verba será destinada ao financiamento de projetos relacionados ao fortalecimento e aprimoramento de ações na prevenção de crimes, entretanto não inclui os colégios de aplicação e instituto federais. O prazo para envio de propostas termina no dia 03 de maio. Deste modo, é urgente que a Fasubra interceda pelas instituições federais.

De acordo com o coordenador geral do SINTUFEJUF, Flávio Sereno, trata-se de um projeto de enfrentamento à violência nas escolas que trabalham com crianças e adolescentes. Portanto, é justo que as verbas atinjam também as escolas federais. “Nosso intuito é pedir à Fasubra que interceda junto ao Ministério da Educação para garantir a inclusão da rede federal nesta iniciativa”., afirma.

Além do ofício enviado à Fasubra, o sindicato solicitou que o reitor da UFJF, Marcus David, faça o mesmo movimento através da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) e irá solicitar que reitor do IF Sudeste MG, André Diniz, faça o mesmo.

Para Sereno, o policiamento ostensivo é uma parte da segurança pública, porém é preciso ter criatividade e inteligência para buscar outras formas de prevenção que não apenas essa. O coordenador lembra que muitas iniciativas já estão sendo debatidas e colocadas em prática nos espaços escolares, como controle do acesso, promoção de atividades comunitárias, coletivas protagonizadas pelos próprios jovens, a discussão do uso responsável das redes sociais, criação de canais de denúncia entre outros, porém, mais recursos significa potencializar as ações. “Nós entendemos que os programas de prevenção ajudarão as iniciativas que as escolas já estão promovendo desde que tornou-se público o debate sobre a necessidade de discussão de prevenção da violência nesses espaços. Entendemos que se bem utilizadas essas verbas, elas poderão contribuir para as ações de prevenção”, opina Flávio.

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