O Sintufejuf e a Apes solicitam uma reunião com a Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progepe) e a Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças (Proplan) para tentar reduzir o índice de reajuste no Plano de Saúde apresentado pela Unimed.
Em reunião com a Comissão de Acompanhamento do Contrato do Plano de Saúde, a Unimed apresentou um índice de sinistralidade de 90% que leva o reajuste no plano de saúde a mais de 20%. A sinistralidade é a razão entre as despesas do plano e o total arrecadado.
De acordo com o representante do SINTUFEJUF na Comissão, Marcos Louzada, ajustado anualmente, o percentual varia conforme a sinistralidade (uso do plano). Quando a sinistralidade é menor ou igual a 75%, o reajuste segue o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), entre 75% e 80%, é considerado o IPCA e o reajuste técnico, e quando acima de 80%, apenas o reajuste técnico. “Nosso plano está com uma sinistralidade de aproximadamente 90%. Portanto, nestas condições, a Unimed nos informou, ainda em caráter não oficial, que pelo contrato, o reajuste deve ser em torno de 20%”, lamenta.
Vale lembrar que este reajuste ocorre sobre o valor total do plano, incluindo o auxílio suplementar do Governo Federal à saúde. Ou seja, o impacto no bolso será ainda maior. Como não há reajuste no auxílio, todo o aumento é absorvido pelo servidor.
Deste modo, além de se posicionarem nas reuniões de negociação, o Sintufejuf e a Apes estão solicitando a reunião com a Progepe e Proplan para tentar reduzir o índice. Paralelamente, a assessoria jurídica do SINTUFEJUF irá propor uma ação judicial para tentar reverter a situação. “Estamos negociando ainda, não há nada definido, Entendemos que essa questão é complicada pois, apesar do contrato prever esse reajuste, os servidores estão sem reajustes há 6 anos e o valor do subsídio do governo também permanece inalterado. Estamos estudando junto a Apes como podemos enfrentar essa situação da melhor forma”, afirma Marcos.
Notícias mais lidas
