SINTUFEJUF e APES realizam ato em defesa da aposentadoria no dia 1º de maio

02/05/2019

Na manhã do dia da trabalhadora e trabalhador, o SINTUFEJUF e a APES organizaram uma atividade no Campus da UFJF, com o objetivo de manifestar contra a reforma da previdência e em defesa da educação pública. O ato teve início às 9h, no anel viário, em frente a reitoria. Na ocasião, foram distribuídos balões, além da realização de uma panfletagem e coleta de assinaturas contra a Reforma da Previdência. A atividade foi construída na sede do sindicato em reunião da Frente em Defesa da Previdência Pública no dia 22 de abril, da qual fazem parte as duas entidades, e a participação foi aprovada em assembleia geral da categoria realizada no dia 24 de abril, no auditório da reitoria.

De acordo com a coordenadora geral do SINTUFEJUF, Maria Angela Costa, a mobilização é fundamental, uma vez que esta é uma data para celebrar as lutas que garantiram conquistas para a classe trabalhadora desde a greve Geral de Chicago, em 1886, e também para reafirmar a força e resistência contra qualquer retirada de direitos. “Este é o momento das trabalhadoras e trabalhadores estarem indo para as ruas mostrar que tudo que nós conseguimos até hoje, foi com muita luta. A gente está sofrendo vários ataques, com reforma trabalhista, as retiradas de direitos, o fim do ministério do trabalho, estamos sendo ameaçados de perder 13º, FGTS, sendo muitas vezes submetidos ao trabalho intermitente. Estamos caminhando para o trabalho escravo. Por isso, é de suma importância a gente estar na rua nesse primeiro de maio, como todos os outros, levantando as nossas bandeiras, em defesa da previdência pública, pela redução da jornada de trabalho de 8h para 6 horas diárias”, afirma Maria Angela.

Segundo ela, a atividade permitiu dialogar com toda a comunidade que utiliza as dependências da UFJF, mesmo que seja para o lazer ou prática de esporte, fazendo a denúncia da proposta de destruição da previdência pelo Governo Bolsonaro. “A ideia de distribuição dos balões, chamou muita atenção devido ao visual muito bonito. A primeira coisa de uma manifestação é você conseguir dar visibilidade e chamar atenção das pessoas  para o motivo da mesma, e os balões fizeram isso. Os pais que estavam passeando com os filhos, as crianças se interessavam pelos balões paravam, e com isso a gente aproveitava para explicar sobre a Reforma da Previdência, as ameaças que todos nós estamos sofrendo. É imprescindível a gente ocupar as ruas, participar das manifestações, aproveitamos e falamos sobre os ataques que estão sofrendo as universidades, com ameaças de cortes no orçamento, acusando as universidades de praticarem balbúrdia, quando na verdade, estas mesmas universidades estão no ranking das melhores avaliadas no país” destaca a coordenadora. Para ela, as manifestações do 1º de maio foram um termômetro da capacidade de resistência da classe trabalhadora e  mostraram para o governo que enquanto houver ataques, vai ter luta.


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