O dia 8 de março, terça-feira, foi marcado pelo Dia Internacional de Luta da Mulher, com manifestações políticas e culturais em prol do direito feminino em forma de ato intitulado “Pela vida das mulheres!” Bolsonaro nunca mais!” na Praça da Estação, no Centro de Juiz de Fora.
Na data, o SINTUFEJUF se reuniu com o Fórum de coletivos e mulheres feministas de Juiz de Fora (8M),e outras entidades e organizações sociais, e levantou bandeiras, como a busca pela igualdade e pelo respeito entre os gêneros. A participação das trabalhadoras e trabalhadores técnico administrativos da educação da UFJF e IF Sudeste MG (campus Juiz de Fora e reitoria) foi aprovada em assembleia geral, no dia 22 de fevereiro, quando também foi aprovada a paralisação do dia 16 de março.
Para a coordenadora de educação e formação sindical, Elaine Bem, o ato foi extremamente significativo por se tratar do primeiro ato feminino após o isolamento. “Podermos voltar às ruas e sentir o calor dessa união, cantar junto e lutar por nossas causas ocupando a cidade fez pulsar nos corações a força gigantesca que nós mulheres precisamos ter. Ser mulher é um ato político. Nossos corpos e nosso trabalho é explorado e subjugado há séculos por essa sociedade patriarcal e machista. O 8 de março é sobre articulação e luta. É sobre nos lançarmos ativamente para transformar a política, para termos nossos direitos e pautas viabilizadas e garantidas pelas políticas públicas. Para exercermos nossos ofícios e nossa arte com liberdade, dignidade e respeito. Para que nenhuma mulher seja mais invisibilizada, calada ou morta apenas por ser mulher. É por todas as mulheres que já se foram e por todas as que virão”, declarou Elaine.
O evento teve início às 17h com concentração na Praça das Estação. Após o encerramento das falas, os participantes do ato subiram em passeata a rua Halfeld em direção ao Cine Theatro Central, onde ocorreram apresentações de diversos grupos culturais, com participação de Alessandra Crispin, Ampla Cia, Charmosas do Tamborim, Grupo Teatral Projeto Manifesta na Rua, Ingoma, Maracatu Estrela na Mata, MC Xuxu e Samba de Colher.
Sobre o 8 de março
A data nasceu de um conjunto de movimentos no final do século 19 e começo do século 20 contra as péssimas condições de trabalho, onde as mulheres cumpriam uma jornada de 16 horas por dia durante seis dias na semana, eram vigiadas para ir ao banheiro e até fora do trabalho, além de sofrerem constantes abusos, assédio sexual e ganharem 33% menos.
Notícias mais lidas