Reunião setorial na Faefid discute regulamentação do trabalho remoto na UFJF e IN65

20/08/2020

Na última terça, 18, o Sintufejuf se reuniu com trabalhadoras e trabalhadores técnico-administrativos da Faculdade de Educação Física e Desportos (FAEFID) da Universidade Federal de Juiz de Fora. De acordo com o coordenador geral do Sintufejuf, Flávio sereno, reunião setorial teve como pauta a regulamentação do trabalho remoto na UFJF e a recente instrução normativa 65 publicada pelo Ministério da Economia que traz uma série de novidades sobre o tema. 

A realização de reuniões nos setores tem como objetivo promover o diálogo entre a Diretoria Executiva do Sintufejuf e a categoria de cada setor. “A reunião foi importante para continuar a sequência de reuniões setoriais que o sindicato faz, sempre que solicitado, desde o início da gestão, e que nesse momento de isolamento social se deu de forma remota” afirma Flávio.

Segundo o técnico-administrativo assistente de aluno John Henrique Souza Lopes é importante a categoria estar em contato permanente com a entidade representativa para levar as demandas, cuja mudança é constante e diária, principalmente em meio a pandemia da covid-19. “Um momento atípico que exige uma resposta construída coletivamente com muito cuidado para atender as necessidades do trabalho sem descuidar do nosso bem estar na execução das tarefas” comenta.

Para ele, a discussão do trabalho remoto é essencial tendo em vista que é uma modalidade nova para a maioria dos servidores e exige uma série de inovações: tecnológicas; dinâmica de entrega de trabalho; adaptações físicas do local de trabalho, capacitação para lidar com novas ferramentas de trabalho, etc. Além dos aspectos relacionados a infraestrutura, John destaca a condição psico-emocional em que todos estão inseridos e que tem sido bastante afetada pelo isolamento social, podendo prejudicar inclusive o rendimento no trabalho. “Os maiores desafios que identifico são com relação a capacitação, onde os cursos estão demorando a ser disponibilizados para os TAEs, e a dinâmica em casa, principalmente para as mulheres trabalhadoras que têm jornada tripla, cuidar da casa, dos filhos (muitos estão em casa por que não está tendo aulas presenciais), e o próprio trabalho profissional” afirma. O servidor conta que a categoria sente falta de algum tipo de ajuda para a aquisição de pacotes de internet que atendam a demanda do teletrabalho,  além da indefinição de como ficará a questão da manutenção dos equipamentos que estão sendo utilizados,  se a Universidade poderá fornecer algum tipo de ajuda para assistência técnica.  John explica que a regulamentação trará respostas para estes desafios e dará segurança jurídica à execução do trabalho nesta modalidade, além do atendimento ao interesse público com a manutenção dos serviços da UFJF.

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