PORTARIA OFICIALIZA A CRIAÇÃO DE COMISSÃO VISIBILIDADE LÉSBICA É TEMA DE DEBATE NA UFJF

30/08/2018

Na próxima segunda feira, dia 03 de setembro, o Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino (Sintufejuf), a Associação de Docentes de Ensino Superior de Juiz de Fora (APES), as Diretorias de Ações Afirmativas (Diaaf) e Imagem Institucional da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), realizam a palestra “Visibilidade Lésbica na UFJF”, com as editoras e fundadoras da “Revista Brejeiras”, Cristiane Furtado e Laila Queiroz de Souza; e a mestra em Políticas Públicas em Direitos Humanos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Laura Ralola. A palestra acontece no Auditório 2, no Centro de Ciências, Campus de Juiz de Fora. Encerrando o evento, será realizada a apresentação da cantora juiz-forana Alessandra Crispim.

 

Revista Brejeiras

 

Lançada em março deste ano, no mês de luta internacional das mulheres contra o machismo e opressão, e de debates sobre as questões, conquistas e demandas do gênero, a Revista Brejeira foi idealizada por mulheres lésbicas, com o objetivo de construir resistência. Em sua segunda edição, a publicação é trimestral, e desta vez, traz como pauta o mês da visibilidade lésbica, comemorado em 29 de agosto.

O dia Nacional da visibilidade lésbica tem como objetivo marcar a luta pelo combate à lesbofobia. A data foi instituída em 1996, durante a realização do 1º Seminário Nacional de Lésbicas (SENALE), organizado pelo Coletivo de Lésbicas do Rio de Janeiro (COLERJ). A invisibilidade contribuiu para ausência de políticas públicas e projetos exclusivamente para as mulheres lésbicas, além da perpetuação da discriminação.

Alvos de violência em todos os espaços, como a família, a rua, os hospitais, a escola, o trabalho, as mulheres lésbicas têm constantemente a sua representatividade negada. A coordenadora de Educação e Formação Sindical do Sintufejuf, Natália Paganini destaca as opressões cruzadas que as mulheres negras, lésbicas e pobres sofrem com mais intensidade que as mulheres brancas e com maior poder econômico.

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