Em assembleia realizada na tarde de ontem, no anfiteatro do Centro Administrativo do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais – IF Sudeste MG, a categoria TAE lotada na Reitoria e no campus Juiz de Fora do Instituto aprovou por unanimidade a adesão à greve nacional da educação, amanhã, 15 de maio. As trabalhadoras e trabalhadores presentes também discutiram a importância da participação, de forma unificada, no ato convocado pela Frente em Defesa da Previdência Pública para amanhã, às 16h, no Parque Halfeld e a representatividade do Sintufejuf perante o IF Sudeste MG. Além disso foi encaminhada a solicitação de uma reunião com a gestão do IF, para avaliar os impactos diretos à categoria após o corte de verba de mais de 30% aplicado pelo governo.
Antes da assembleia a categoria participou de um ato em defesa da educação pública e contra o corte de verbas imposto pelo governo, que reuniu TAEs, docentes, gestores e estudantes do IF Sudeste MG. A atividade aconteceu em diversos campi do Instituto e no campus Juiz de Fora a comunidade acadêmica fez falas na porta do IF, dialogando também com a população. O diretor-geral do Campus Juiz de Fora, professor Sebastião Sérgio de Oliveira, falou em nome da instituição e explicou o impacto do corte no ensino, pesquisa, extensão e questões administrativas. Um dos representantes da categoria lotada no campus, Vinícius Pilate, explica que o corte também vai além do IF. “Essa desorganização da educação vai trazer prejuízo não só pra educação diretamente, mas para toda a cidade, que tem a Universidade e o Instituto Federal como grandes engrenagens que fazem a cidade funcionar”, afirmou Vinícius. Após as falas a comunidade acadêmica se reuniu em um grande abraço coletivo em torno do pentágono.
O grito “Tira a mão do meu IF” ecoou por todos os prédios do Instituto e hoje a manifestação se repetiu, com intervenções culturais da comunidade acadêmica e falas de representantes estudantis e sindicais. Representantes da Diretoria Executiva do Sintufejuf, Flávio Sereno e Maria Angela Costa, fizeram falas em defesa da previdência social e pública, contra o corte de verbas na educação e convocaram toda a categoria para as mobilizações em torno da pauta. Na Reitoria também foi feito um cordão humano na frente do prédio, ontem. Hoje representantes da categoria passaram de setor em setor dialogando com TAEs, equipes de gestão e coordenadores, sobre a importância da participação no grande ato convocado para amanhã, em defesa da educação e da previdência social. “São nossos direitos que estão aí colocados mais uma vez à prova. E direitos que a gente conquistou a duras penas”, lembrou um dos representantes da categoria lotada na Reitoria, Sandro Vieira.
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