Diante da gravidade da pandemia provocada pela disseminação do novo coronavírus, com incontáveis mortes diárias no mundo todo, a FASUBRA, ANDES-SN e SINASEFE publicaram uma nota construída no âmbito do Comando Nacional Unificado de Mobilização e Greve, denunciando a falta de política pública emergencial para enfrentamento da doença e a prioridade do poder executivo e parte do legislativo em preservar os lucros dos grandes empresários.
O Governo e o Congresso Nacional estão adotando medidas que beneficiam instituições financeiras, companhias aéreas, operadoras de saúde privadas e as grandes empresas em geral, enquanto que para os trabalhadores, anuncia o insuficiente abono de R$ 200 por mês, corte de 158 mil beneficiários do programa Bolsa Família, anuncia e revoga logo em seguida a suspensão de contratos por quatro meses e autoriza a redução de salário em 50% , entre outras medidas de ataque aos trabalhadores e de defesa do mega empresariado.
Na nota, as entidades destacam como elementos indispensáveis para a superação da crise, a solidariedade, consciência coletiva, generosidade, perseverança e investimentos na pesquisa científica e no Sistema Único de Saúde (SUS). As entidades apontam a necessidade de “suspensão de pagamento da Dívida Pública e investimento dos recursos nas políticas públicas que estão a serviço do povo, a revogação da EC 95/2016 (Teto dos Gastos), e assim aumentar os recursos disponíveis para os serviços públicos (imediatamente saúde, ciência e tecnologia); taxação das grandes fortunas, tributar lucros e dividendos, o que permitirá a arrecadação de cerca de R$ 3 bilhões por dia, dinheiro suficiente para a superação da pandemia com o menor prejuízo possível para as vidas humanas”.
Confira a nota na íntegra: https://sintufejuf.org.br/wp-content/uploads/2020/03/Anexo-Circ096-20.pdf
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