Equipe de trabalhadores do Campus Avançado de GV cria Repositório de Protocolos de Biossegurança Covid-19 das Universidades Públicas

19/10/2020

Com base em documentos produzidos por instituições de ensino e de pesquisa de todo o país, um coletivo de pessoas de projetos de Treinamento Profissional do campus avançado da UFJF em Governador Valadares lançou o Repositório de Protocolos de Biossegurança Covid-19 das Universidades Públicas.  A iniciativa disponibiliza uma lista completa de todos os protocolos já desenvolvidos pelas instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras. De acordo com o técnico-administrativo e coordenador da equipe, Erick Campos, a ideia surgiu a partir da percepção quanto às dificuldades de elaboração de protocolos durante sua participação em comissões da universidade que lidavam com essa temática. Deste modo, foi possível notar que apesar de todas as instituições estarem enfrentando o mesmo cenário, não era fácil ter acesso às soluções que estavam sendo desenvolvidas no Brasil. Segundo ele, são mais de cem instituições pelo país e o volume de trabalho de conferir cada um dos sites era muito grande para ser assumido pelas comissões. “Como eu coordeno projetos de treinamento profissional (um voltado para divulgação de informações da UFJF e outro voltado para mapear as inovações administrativas do campus GV) eu decidi conciliar ambos para criar uma ferramenta para facilitar o compartilhamento de conhecimento entre as instituições” explica.

Trata-se de um site com todos os dados importantes, como link para o protocolo, data da consulta, identificação da instituição, entre outros, apresentados de forma direta e interativa. Assim é possível visualizar e interagir com os dados para filtrar somente aquilo que se deseja visualizar. “Se é do interesse do usuário visualizar os protocolos de todas as universidades de MG de uma vez (algo bem difícil utilizando buscadores) basta um clique. Esse tipo de comodidade ainda não estava disponível antes, por isso as comissões de biossegurança tinham que varrer a internet manualmente”, esclarece Erick.

Conforme o técnico-administrativo, o repositório tem como objetivo facilitar o acesso aos protocolos de biossegurança desenvolvidos nas universidades públicas do país. “Nós nos responsabilizamos por varrer o site das mais de cem instituições, tentar encontrar o protocolo e disponibilizar o link na ferramenta, liberando as comissões para focar em sua atividade principal” conta.

Toda a construção foi feita em cima do Google Data Studio, que é uma plataforma feita pra isso. O objetivo do Repositório é contribuir para que melhores protocolos de biossegurança sejam construídos a partir do acesso facilitado às soluções adotadas nas outras instituições. Com funcionamento simples, são disponibilizados mapas, botões e gráficos para que os usuários possam inspecionar e filtrar os protocolos de biossegurança agrupados numa grande tabela.

Para Erick, o repositório irá contribuir para que o trabalho das comissões seja facilitado e possam montar e operacionalizar protocolos cada vez melhores através do compartilhamento das medidas que as outras instituições estão adotando, além de ser uma ferramenta útil para os trabalhadores que necessitarem retornar às atividades presencias. “Como nós estamos vivendo numa pandemia que exige atenção a todos os detalhes, nossa expectativa é que o acesso facilitado aos protocolos ajude na identificação de riscos e soluções que até então não tínhamos considerado. Assim quem tiver que retornar às atividades presenciais poderá fazê-lo municiado de mais informações”.

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