Aconteceu hoje, 13 de setembro, o primeiro debate para a consulta pública para escolha de reitor da UFJF. O evento teve início às 9h, no anfiteatro de Estudos Sociais e contou com a apresentação da chapa 1, única inscrita no processo, representada pelos atuais dirigentes, Marcus Davi e Girlene Alves.
O debate foi organizado pela Comissão Organizadora da Consulta Pública, da qual fazem parte o SINTUFEJUF, APES e DCE, e contou com a interpretação em libras e transmissão online, pelo youtube da APES e Facebook do SINTUFEJUF. Na ocasião, os candidatos tiveram a oportunidade de expor suas propostas e responder aos questionamentos dos três segmentos que compõem a comunidade acadêmica, TAEs, docentes e discentes. Foram feitas perguntas da plateia e dos representantes das entidades de classe.
Durante a etapa de perguntas das entidades, o coordenador de esporte e lazer do SINTUFEJUF Paulo Vitor Cota questionou sobre alguns pontos da pauta dos TAEs na greve de 2017, como a flexibilização da jornada de trabalho, a as políticas de capacitação, e a possibilidade dos técnicos coordenarem projetos de extensão e pesquisa. Marcus David fez um histórico quanto ao processo de regulamentação da flexibilização, e reafirmou a melhoria da qualidade e expansão de atendimento nos setores que já flexibilizaram. Sobre a capacitação, Marcus David afirmou que foi constituída uma comissão no conselho superior que elaborou três resoluções. No entanto, quando estas seriam apresentadas, o governo publicou um decreto alterando as normas para capacitação e para o afastamento de servidores. Marcus David criticou o decreto. Segundo ele, as mesmas regras aplicadas para o funcionalismo como um todo, desconsideram que a essência das universidades é a formação e a capacitação. Para ele, o decreto descumpre a autonomia universitária e precisa ser revisto. Em relação à coordenação de projetos de extensão e pesquisa, Girlene afirmou que o tema já entrou em discussão no Conselho Superior, no entanto, o debate ainda precisa ser aprofundado, uma vez que, segundo ela, o tema é polêmico e possui divergência de opiniões em alguns setores da universidade.
Os candidatos falaram também sobre os desafios para exercer a autonomia universitária, necessitando assim participação ampla e democrática da comunidade acadêmica na consulta pública, afim de dar legitimidade à gestão eleita.
O próximo debate acontece no dia 16 de setembro, a partir da 18h30, no 👉Pitágoras, sala 105, em Governador Valadares.
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