Comissão acolhe parte das contribuições de TAEs da UFJF aprovadas em assembleia geral sobre texto da Minuta de Resolução do PDG/Teletrabalho

13/07/2023

Na tarde de ontem, 12, os representantes do SINTUFEJUF Flávio Sereno (coordenador geral) e Luiz Tegedor (coordenador de administração e finanças) defenderam as propostas de ajuste no texto da “Minuta da resolução do Programa de Gestão e Desempenho (PGD)/Teletrabalho” durante a reunião da comissão do PGD. As alterações haviam sido aprovadas em assembleia geral das trabalhadoras e trabalhadores em educação da UFJF na última terça-feira, 11.

Para Flávio Sereno o debate na assembleia foi proveitoso e as sugestões, em parte, foram acolhidas pela comissão. “A discussão na assembleia foi muito rica. Com mais de três horas de duração. Levamos as contribuições para a comissão que acolheu parte delas no texto da minuta que agora vai para a secretaria geral da UFJF. A partir dali os membros do Consu terão contato com o texto para que possamos deliberar em definitivo a resolução”, explica.

Durante a assembleia, os coordenadores explicaram que o texto em análise havia sido construído em conjunto com a equipe formada por três diretores de unidades acadêmica, a pró reitora de gestão de pessoas, técnicos da Progepe, direção do CGCO, representação da gestão de pessoas de Governador Valadares e do Hospital Universitário, além do Sintufejuf. Deste modo, o conteúdo não refletia apenas a visão do sindicato, mas uma síntese dos debates dentro da comissão. Segundo os coordenadores, foi enfatizado para a comissão que o teletrabalho se diferencia do trabalho remoto realizado durante a pandemia, uma vez que o primeiro pressupõe planejamento, não é obrigatório e não deve ser baseado em horas, mas em metas, enquanto que o trabalho remoto, realizado no período de distanciamento social, foi algo compulsório, repentino e emergencial.

Conforme os representantes do sindicato na comissão, a construção do documento teve como inspiração o processo de regulamentação “Flexibilização da Jornada de Trabalho”. Desta forma, foi pensado em um modelo em que cada unidade organizacional tivesse um plano com a descrição das tarefas e atividades passíveis de serem realizadas em teletrabalho. A partir deste plano, seria realizado um cruzamento com os interessados em trabalhar dessa forma. Entretanto, diferente da “Flexibilização” em que a defesa era de que esta contemplasse 100% da categoria, no “Teletrabalho” há o entendimento que, nem todos têm interesse em aderir e em alguns casos, a natureza da atividade não permite. O documento buscou superar as preocupações da categoria, como o programa de avaliação, a possibilidade de empréstimo de equipamento e a forma de comunicação com os TAEs.

Luiz Tegedor avalia o debate como positivo. “Fizemos explicações e pudemos perceber que há posições que defendiam os princípios e que não conseguimos no processo de negociação que fossem completamente contempladas. A assembleia reforçou essas posições iniciais. Falo da regulação da comunicação. Essas posições agora vão dar conteúdo e pautar a atuação das conselheiras e conselheiros no Consu.

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