Em assembleia geral híbrida (presencial e remota) na noite de ontem, 16, trabalhadoras e trabalhadores técnico-administrativos em educação da UFJF e IF Sudeste MG discutiram sobre as negociações da pauta da categoria com o governo federal. Na data, havia acontecido a primeira reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), com a participação do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), do qual a Fasubra faz parte, e o Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas do Estado (Fonacate). O encontro abordou a recomposição salarial das servidoras e dos servidores públicos federais do Executivo para 2023.
Até o momento da assembleia, o governo ainda não havia formalizado em documento oficial a proposta discutida na MNNP, tendo sido apresentadas quatro formas de utilizar o recurso de R$11,2bi destinados ao reajuste dos servidores públicos: 9% de reajuste linear em MARÇO, sem aumento no auxílio-alimentação; 7,8% de reajuste linear em MARÇO, com aumento no auxílio-alimentação de R$ 200,00; 8,5% de reajuste linear em ABRIL, com aumento no auxílio-alimentação de R$ 200,00; 9% de reajuste linear em MAIO, com aumento no auxílio-alimentação de R$ 200,00.
De acordo com o coordenador geral do SINTUFEJUF, Flávio Sereno, é importante que as entidades sindicais realizem o debate com urgência, assim que o governo oficializar a proposta, uma vez que se trata de um reajuste emergencial. O coordenador geral lembrou a vitória contra a PEC 32 (Reforma Administrativa) arquivada pelo atual governo, a suspensão do cronograma previsto no Decreto 10620, de transferência das aposentadorias dos servidores públicos para o INSS. Em relação às projeções de reajuste, Sereno destaca que não há informações ainda se o reajuste será ou não linear para todas as categorias.
Para Flávio, embora as projeções sejam inferiores ao necessário para repor as perdas inflacionárias dos últimos anos, é possível analisá-las com cautela, devido à atual conjuntura que interrompe diversos ataques aos servidores públicos. Trata-se de um reajuste emergencial, permanecendo a MNNP aberta para discutir a Lei Orçamentária de 2024, e abrindo também as mesas específicas de cada categoria.
Após o final da assembleia, o governo formalizou em ofício a proposta de 7,8% de reajuste linear em MARÇO, com aumento no auxílio-alimentação de R$200 reais. O documento ainda será analisado em nova assembleia da categoria.
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