A atividade acontecerá simultaneamente e no mesmo local da reunião do Conselho Superior (Consu) da UFJF. A instância máxima deliberativa da instituição irá votar pela aprovação ou reprovação da minuta (esboço) da resolução do ponto eletrônico para a categoria técnico-administrativa em educação da instituição.
Para o coordenador geral do Sintufejuf, Flávio Sereno a mobilização da categoria na assembleia é importante para conseguir incluir as garantias aos TAEs dentro da resolução do ponto eletrônico. “A gente precisa fazer a mobilização para tentar assegurar as observações que a categoria aperfeiçoou no texto nas assembleias. Vamos reivindicar que a análise da categoria seja aprovada no Consu. Qualquer regulamentação de ponto eletrônico já vem de uma situação de derrota, mas é a nossa tentativa de perder menos, incluir garantias dentro do texto”, explica Flávio Sereno. Desta forma, oSintufejuf defende o respeito à categoria TAE pelo CONSU, visando ao fortalecimento da UFJF, instituição a qual também ajudamos a construir e expandir ao longo de seus 57 anos de história. Sem o trabalho dos|as TAEs não há educação pública de qualidade!
Embora contrários à implementação do ponto, com a derrota no Conselho Superior em março deste ano, a categoria entendeu que era importante a permanência dos representantes dos TAEs na comissão específica, para tentar reduzir os prejuízos causados. Criada em 4 de julho de 2016, ou seja, anterior a aprovação do ponto, a comissão é composta por quatro TAEs (Flávio Sereno, Heron Meireles, Pâmela Emanuelle e Márcio Fortes), dois representantes da Administração Superior (secretário geral Rodrigo Souza e pró-reitora de Gestão de Pessoas, Kátia Matias Castro), e os representantes docentes Jorge Felz e Virgílio Oliveira.
Os TAEs, já têm a assiduidade e a pontualidade controladas por nossas chefias imediatas, através do SIGA (Sistema Integrado de Gestão Acadêmica) e dos relatórios encaminhados mensalmente para a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progepe). Se o sistema vai mudar, a categoria precisa ser consultada e, principalmente, respeitada na implementação da mudança. Sem o trabalho dos|as TAEs, a UFJF não estaria as melhores Universidades do país!
Você quer a UFJF funcionando, no mínimo, 12 horas|dia ? Flexibilização da jornada para 100% dos TAEs já!
Os TAEs reivindicam que a atual Administração Superior implemente de imediato os turnos contínuos de, no mínimo, 12 horas|dia em toda a Universidade, nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares, e demais setores externos.
A iniciativa, prevista na Lei 8.112|90 e no Decreto 1.590|95, vai beneficiar toda a comunidade acadêmica e também a comunidade externa ao campus, permitindo maior facilidade de acesso aos setores diversos da instituição. Além disso, possibilitará a flexibilização da jornada TAE (6 horas|dia, exceto para carreiras com jornadas definidas por legislação específica).
Vale ressaltar que a medida foi bem sucedida em outras Instituições Federais de Ensino, como o Centro de Federal de Educação Tecnológica (CEFET) de Pelotas (RS), que universalizou, por meio de Portaria, a jornada de 30 horas|semanais e, mesmo quando contestada judicialmente, a instituição venceu em todas as instâncias da Justiça Federal.
Categoria unida por turnos contínuos de, no mínimo, 12 horas/dia e flexibilização da jornada de trabalho TAE em toda UFJF!
Ponto eletrônico foi aprovado no Consu em março
Apesar da resistência da categoria, o ponto eletrônico foi aprovado em reunião conturbada do Conselho Superior no dia 17 de março de 2017. A pauta encaminhada pelo Sintufejuf de debater sobre a autonomia universitária sob a alegação de cumprir com uma recomendação do Ministério Público Federal, foi rejeitada pela ampla maioria dos conselheiros. Conforme o entendimento do Sintufejuf, defendido pela categoria nas assembleias, e pelos representantes dos TAEs na comissão de controle de assiduidade e pontualidade, o princípio da Autonomia Universitária garante à UFJF decidir a melhor forma de controlar a assiduidade e pontualidade de seus trabalhadores. A comissão já havia sido convidada a se retirar sob a alegação de que seria feita a votação, quando as discussões quanto aos encaminhamentos continuaram por quase duas horas, não permitindo a comissão, a oportunidade de se fazer os devidos esclarecimentos aos conselheiros. Desta forma, os conselheiros entenderam que não cumprir a recomendação do Ministério Público, seria uma ilegalidade. Além disso, indicaram que a votação deveria ser para que a comissão retornasse aos trabalhos e apresentasse uma proposta de implantação de controle eletrônico de assiduidade e pontualidade no prazo de 60 dias. Ficou aprovada então, a implementação do ponto eletrônico.
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