O SINTUFEJUF, APES, DCE e APG convocam para a mobilização “Bolsonaro Inimigo do Povo Brasileiro – Ato Nacional por Fora Bolsonaro em Defesa da Educação”, que acontece na próxima terça-feira, 18, a partir das 17h na Ágora do Campus da UFJF (ao lado da reitoria). Nacionalmente, a atividade foi convocada pelas entidades da educação como Dia Nacional de Luta contra o Confisco das Verbas da Educação.
As trabalhadoras e trabalhadores técnico-administrativos em educação da UFJF e IF Sudeste MG, presentes em assembleia geral híbrida na última terça-feira, 11, aprovaram por unanimidade a participação no ato.
No dia 30 de setembro, o governo federal publicou o Decreto nº 11.216, publicado determinando mais um bloqueio no orçamento do Ministério da Educação (MEC), desta vez de 5,8%, equivalente a R$2,4 bilhões de verbas, mas voltou atrás após repercussão negativa e protestos de reitores e estudantes universitários.
De acordo com o coordenador de organização e política sindical, Paulo Victor Cota, as quatro entidades representativas da comunidade acadêmica da UFJF vêm a algum tempo se reunindo em defesa das políticas públicas para a universidade e para a educação. Segundo ele, apesar do recuo no corte orçamentário das instituições federais de ensino, são perceptíveis as políticas catastróficas que atrapalham o funcionamento das universidades e que vêm sendo adotadas desde o início do atual governo. “Vivemos um período muito delicado para as universidades brasileiras. Há pelo menos 4 anos os servidores federais da educação não são recebidos pelo governo para discutir reajuste salarial, que é um direito constitucional. As universidades estão com orçamentos muito aquém para terem um funcionamento decente. As decisões de corte orçamentário impactam profundamente na disposição de bolsas, aquisição de equipamentos e insumos e também as políticas internas da universidade. Da maneira como vem sendo tratadas, elas terão sérios problemas para suas manutenções e, consequentemente o atendimento à sociedade de uma forma geral, seja entregando boas pesquisas, desenvolvendo projetos de extensões de atendimento à comunidade, permanência de muitos alunos e um bom ambiente de trabalho para todas e todos”, explica.
Deste modo, conforme Paulo Victor, a aprovação em assembleia para a participação no ato corrobora com a reflexão em relação às dificuldades vivenciadas no serviço público.
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