Trabalhadoras e trabalhadores técnico-administrativos em educação da UFJF e do IF Sudeste MG se reuniram em assembleia na manhã desta sexta-feira, 26 de setembro, para avaliar o indicativo de greve proposto pela FASUBRA Sindical. A consulta faz parte da rodada de assembleias convocada nacionalmente, entre os dias 15 e 26 de setembro, para que as entidades de base discutam a conjuntura e respondam às perguntas encaminhadas pela federação.
A direção do SINTUFEJUF organizou a assembleia de forma presencial em Juiz de Fora, com participação remota dos trabalhadores de Governador Valadares. A decisão gerou questionamentos de parte da categoria, que reivindica a possibilidade de participação virtual também em Juiz de Fora. O coordenador-geral Carlos Augusto Martins lembrou que o estatuto da entidade prevê assembleias presenciais, mas informou que a direção pretende debater em assembleia estatutária a regulamentação da modalidade híbrida, de modo a ampliar a participação em decisões futuras. Ele destacou ainda a necessidade de avançar no debate sobre a representação sindical nos campi do IF Sudeste MG.
Após as falas, o técnico-administrativo e coordenador da Fasubra, Flávio Sereno apresentou a proposta de encaminhamento de responder “não” às duas perguntas da Fasubra — sobre a existência de mobilização suficiente para deflagrar greve em outubro e sobre a pertinência de uma greve nacional neste momento. A justificativa apresentada foi a ausência de mobilização concreta da categoria, agravada, segundo ele, pela forma como as assembleias têm sido organizadas de maneira presencial para Juiz de Fora e online para Governador Valadares. A proposta foi colocada em votação e aprovada pela maioria.
Assim, a assembleia deliberou encaminhar à Fasubra que, no atual cenário, não há mobilização suficiente na base do SINTUFEJUF para a deflagração da greve.
A direção reforçou, no entanto, que a categoria segue em Estado de Greve, acompanhando a conjuntura nacional e mantendo a luta pelo cumprimento integral do Acordo de Greve de 2024 e contra a Reforma Administrativa.