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Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha reforça luta por igualdade, justiça e visibilidade

25/07/2025

Neste 25 de julho, o SINTUFEJUF e o GT antirracismo do sindicato celebram o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho, é um marco internacional de resistência, denúncia do racismo, do sexismo e das múltiplas violências que atravessam a vida das mulheres negras. A data também é uma homenagem à líder quilombola Tereza de Benguela, símbolo da luta e da resistência das mulheres negras no Brasil.

Criada em 1992, durante o 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, realizado na República Dominicana, a data tem como objetivo dar visibilidade às pautas específicas das mulheres negras, que enfrentam, historicamente, as maiores desigualdades sociais, econômicas e políticas em seus países.

No Brasil, o 25 de julho foi oficialmente reconhecido em 2014 como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, uma conquista dos movimentos sociais e do feminismo negro. A escolha de Tereza é um resgate histórico de uma figura feminina negra que liderou, no século XVIII, um quilombo no Mato Grosso por mais de duas décadas, resistindo à escravidão e construindo uma comunidade autossuficiente e organizada.

Apesar dos avanços conquistados com muita luta, os desafios permanecem imensos. Mulheres negras estão entre as principais vítimas de violência doméstica, feminicídio, desemprego, subemprego e falta de acesso à educação e à saúde de qualidade. Ao mesmo tempo, são protagonistas em movimentos sociais, na cultura, na política e nas comunidades, sendo lideranças fundamentais na construção de um país mais justo.

O GT Antirracismo do SINTUFEJUF celebra essa data como um momento fundamental para reconhecer e valorizar a contribuição das mulheres negras nas lutas por direitos e transformação social. Neste 25 de julho, é tempo de reafirmar o compromisso com o enfrentamento ao racismo e ao sexismo, de valorizar a história e a potência das mulheres negras e de ampliar os espaços de fala, decisão e poder para que a justiça social se torne uma realidade possível para todas.